A senadora e ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB-MS), pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reforço da polícia legislativa nesta semana. No segundo turno, a parlamentar se sentiu mais exposta após declarar voto e fazer campanha para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Uma reportagem da revista Veja, desta quinta-feira (4), chegou a divulgar que a parlamentar teria sofrido ameaças de morte. No entanto, ao Hoje em Dia, a assessoria de Tebet explicou que, o que existe, na verdade, são "ameaças preocupantes nas redes sociais” de bolsonaristas e eleitores que não aceitam o resultado das urnas, e que acredita em um “milicianismo digital”.
A assessoria explicou ainda que, no primeiro turno, Tebet tinha escolta da Polícia Federal, direito que é perdido aos ex-candidatos no segundo turno. No entanto, segundo a assessoria, a parlamentar se sentiu mais vulnerável após declarar apoio à Lula e optou em solicitar reforço enquanto estiver fora de Brasília.
No primeiro turno das eleições, Simone Tebet ficou na terceira posição na disputa pela presidência, com 4,16% dos votos válidos, quase 5 milhões de votos.
O Hoje em Dia entrou em contato com o Senado e aguarda retorno.