
Uma simulação que reproduz a queda de avião com 180 passageiros foi realizada no entorno do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, entre os municípios de Lagoa Santa e Vespasiano, na região Metropolitana, na tarde desta quinta-feira (18).
Participaram do exercício cerca de 600 profissionais e 30 órgãos, incluindo Corpo de Bombeiros, Samu, Polícias Civil e Militar, Força Aérea e Centro de Operações da PBH.
O simulado também incluiu atendimento médico de trauma com estudantes dos cursos de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.
Foram encenados atendimentos às vítimas como se fosse uma emergência real, com transporte dos acidentados por via terrestre e aérea até os hospitais João XXIII, Mater Dei, de Pedro Leopoldo, Risoleta Neves e UPA Vespasiano.
A simulação desta quinta (18) usou como enredo uma aeronave com fogo e fumaça aparente que estaria se aproximando do aeroporto de Confins, com degradação de itens eletrônicos e a consequente queda. Entre as vítimas, mortos e sobreviventes que precisavam de atendimento de urgência.
De acordo com Robson Freitas, diretor de operações e segurança da BH Airport, concessionária que administra o terminal, o treinamento teve como objetivo testar e ampliar a capacidade de responder, em tempo hábil, às emergências aeronáuticas que podem ocorrer no aeroporto e entorno, salvar vidas, mitigar os danos materiais e as consequências decorrentes de uma emergência desse tipo.
"Nosso aeroporto está preparado para um evento real. Todos os procedimentos foram colocados em prática e executados de acordo com o planejado. Conseguimos capacitar todas as equipes envolvidas, treinar e envolver as forças de resgate, combate a incêndio, e das comunidades em torno do aeroporto", assegurou o diretor.
Freitas ressaltou ainda que, além de colocar em prática o plano de emergência e treinar as equipes, o exercício encenou também o atendimento a familiares das vítimas e à imprensa, sem alterar a rotina do aeroporto e dos serviços oferecidos aos passageiros.
Para Cristiane Correa, professora da Faculdade Ciências Médias, o simulado do trauma é uma forma de colocar em prática o que é desenvolvido no ambiente acadêmico.
"Nossos alunos conseguem fazer um atendimento de uma catástrofe com múltiplas vítimas. É um aprendizado não só para os alunos da faculdade mas também para os profissionais de saúde que atendem à nossa sociedade", frisou a professora.
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