(Flávio Tavares/Arquivo Hoje em Dia)
Pesquisadores da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) poderão acompanhar tudo o que acontece nas águas da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Ontem, foi instalada uma sonda de monitoramento para medição da qualidade da água, próximo ao Iate Clube.
De acordo com Magda Grecó, coordenadora e pesquisadora do Sectes, com o equipamento é possível medir a concentração de oxigênio dissolvido, a condutividade elétrica, a salinidade, a temperatura e até o pH dos recursos hídricos, em diferentes profundidades, em tempo real.
Com as previsões, pode-se detectar, por exemplo, o motivo das mortandades de peixes em algumas épocas do ano e até da floração de bactérias. A partir dos dados, será possível criar ações de gerenciamento e correção de impactos visando à manutenção da qualidade da água.
Meia hora
O equipamento envia as informações para o sistema de monitoramento do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) a cada 30 minutos, por meio do GPRS, o mesmo usado em telefonia móvel.
Suspenso por uma boia, o aparelho também irá acompanhar os parâmetros meteo-rológicos de pressão atmosférica, radiação global, temperatura, umidade e precipitação. Um trecho do Rio das Velhas já conta com sistema semelhante. Foram investidos R$ 480 mil.