Uberlândia

Suspeito de abusar da neta, idoso é indiciado por estupro de vulnerável em Minas

Mãe e avó da menina também foram indiciadas, na forma de omissão

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 01/04/2024 às 13:01.
 (Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

(Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

A Polícia Civil de Minas concluiu, nesta segunda-feira (1º), o inquérito policial que apurou o estupro de vulnerável contra uma criança, de 5 anos, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O avô da vítima, um idoso de 72 anos é o suspeito de cometer os abusos e foi indiciado. No procedimento policial, houve também o indiciamento da mãe da menina e da avó pelo mesmo crime, na forma de omissão.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), após denúncia e prisão em flagrante do investigado, no dia 11 de março. Segundo a delegada titular da unidade, Lia Valechi, os fatos foram denunciados pela mãe da criança. Segundo relatado, ela buscou a filha na casa dos avós maternos e, durante o banho, notou ferimento na parte íntima da menina, que teria contado sobre a violência sexual.

Ao ser ouvida, a mãe da vítima informou que já haviam ocorrido dois episódios anteriores, um deles há oito meses. Em outra oportunidade, há cerca de um mês, o suspeito teria voltado a cometer o crime, e a mãe percebeu novo abuso após buscá-la na residência dos avós.

"O que chama a atenção é que mesmo diante do relato de abuso sexual, a mãe continuou permitindo e deixando a criança na companhia do avô", observa a delegada, salientando que "a mãe contou ainda que a avó materna, esposa do investigado, descredibilizou a fala da criança e disse que não deveriam tomar nenhuma providência, vez que o marido era pastor e isso poderia gerar escândalo".

Além disso, Lia Valechi informou que a avó, responsável por cuidar da criança, também permitiu que ela continuasse tendo contato com o avô. Por isso, ela e a mãe da vítima foram indiciadas pelo delito de estupro de vulnerável, na modalidade omissiva, por terem o dever de evitar o novo crime e não o fizeram.

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