Um dos três suspeitos de envolvimento no assassinato de um torcedor do Cruzeiro durante briga com um grupo de atleticanos continua foragido e é procurado pela Polícia Militar. A corporação confirma que ele foi o responsável pelos disparos que atingiram duas pessoas, e resultou na morte de Rodrigo Marlon, de 25 anos, na manhã desse domingo (6) no bairro Boa Vista, região Leste da capital.

De acordo com a Major Layla Brunella, porta voz da corporação, esse tipo de confronto frequentemente está na pauta dos militares, sendo geralmente combinados pelas redes sociais.

"Infelizmente, ainda lidamos com muitos casos de fake news até mesmo nesse tipo de caso. Impedir essas brigas é muito difícil não só por esse motivo, mas também por conta da vontade dessas pessoas em partir para a briga a todo custo. Alguns encontros na região já eram conhecidos da PM, mas nessa situação, não foi possível agir antes que o crime acontecesse", explica.

A militar ressalta que as primeiras informações foram coletadas ainda no local, onde testemunhas conseguiram identificar a placa da moto usada na fuga dos criminosos, o que ajudou nas investigações.

"Os dois presos não reagiram à nossa abordagem, e não se sentiam culpados pela morte. Eles acreditam que não têm responsabilidade porque não puxaram o gatilho, mas essa não é a realidade. Todos os participantes, desde a combinação do encontro nas redes, até quem agrediu física e verbalmente, são responsáveis pela briga e pela morte", acrescenta a Major.

O último suspeito, que teria efetuado os disparos, já foi identificado pela PM. Novas informações sobre a identificação e o paradeiro dele serão repassadas em momento oportuno, segundo a militar, para não prejudicar essa fase da investigação. Os dois homens presos já foram entregues à Polícia Civil para serem autuados.

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