(Reprodução / Redes Sociais)
Os dois criminosos que atiraram contra o policial militar Roger Dias, de 29 anos, durante uma abordagem no bairro Novo Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (5), tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. O policial foi atingido com dois tiros na cabeça, está em estado gravíssimo e tem quadro irreversível.
A decisão foi proferida neste domingo (7) pela juíza Juliana Miranda Pagano, do Tribunal de Justiça (TJMG). No documento, a juíza justifica a medida a fim de garantir a ordem pública. Segundo ela, após atirar no sargento Roger, o criminoso, de 25 anos, atirou logo em seguida contra outros policiais e um dos disparos atingiu uma viatura.
Na interpretação da juíza, além de apresentar “perigo concreto de periculosidade e o risco social”, solto, o criminoso simboliza um “risco à ordem pública, pela propensão para a repetição de novas infrações”.
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Ela reforça que o detento cumpre pena por quatro condenações de roubo e falsificação de identidade. A juíza destaca também que em 2023 foi concedida liberdade provisória ao criminoso em outras três datas, nos dias 24 de março, 30 de abril e 20 de outubro, além da ‘saidinha’ de Natal.
O criminoso deveria ter se apresentado ao sistema prisional no dia 23 de dezembro e estava foragido. Antes de ser liberado, o Ministério Público emitiu um parecer contra o benefício ao criminoso. Ele tem 18 passagens pela polícia.
Em relação ao outro suspeito, de 33 anos, a juíza destaca que ele está preso desde março de 2023 por homicídio e tentativa de homicídio qualificado. Além disso, ela reforça que o histórico do suspeito aponta reincidência em crimes, três condenações por roubo, além de responder a outros procedimentos criminais.
Ela cita ainda que o suspeito foi beneficiado com alvará de soltura no dia 19 de outubro de 2023 e estava em liberdade condicional.
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