Pandemia

Suspensão da máscara contra Covid vale até em hospitais, ônibus e escolas; médico recomenda uso

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
Publicado em 11/08/2022 às 07:00.
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

O uso da máscara contra a Covid-19 em locais fechados não é mais obrigatório a partir desta quinta-feira (11) em Belo Horizonte. A medida se deve à desaceleração dos índices de transmissão da doença na cidade. A suspensão vale, inclusive, em hospitais, escolas e nos ônibus.

No entanto, a própria prefeitura e médicos, recomendam a utilização do equipamento de proteção nos serviços de saúde, transporte público, instituições de ensino e por pessoas imunocomprometidas.

A informação foi dada nessa quarta-feira (10) pelo prefeito Fuad Noman, nas redes sociais. Ele disse que o cenário é favorável. O principal indicativo é a incidência do coronavírus, que está em queda na metrópole desde o mês passado. A taxa de contaminação para cada 100 mil habitantes caiu quase 60% nas últimas duas semanas.

“É muito importante que cada um de nós mantenha os cuidados para evitar a contaminação. E, principalmente, que tome todas as doses da vacina!”, disse Fuad, que reforçou o pedido para que a população coloque a vacinação em dia.

A adesão à imunização infantil ainda é baixa em BH. Conforme o último boletim, apenas 8,2% do público de 51 mil crianças de 3 e 4 anos foi imunizado na metrópole. Já entre os de 5 a 11 anos, a segunda dose se mantém em apenas 62%.

O infectologista Unaí Tupinambás, que integrou o Comitê de Combate à Covid em BH, reforça o apelo aos belo-horizontinos para que se imunizem o quanto antes. Ele recomenda o uso da máscara em ambientes fechados.

“Temos que proteger as pessoas mais vulneráveis, com comorbidades e os idosos”, orientou o especialista. 

Uso obrigatório
O uso da máscara em locais fechados havia sido desobrigado em 28 de abril, sendo mantido apenas no transporte público e unidades de saúde.

Em 14 de junho, a prefeitura anunciou o retorno do item para conter a disseminação da doença na capital. A prorrogação valeria até o dia 15 de agosto.

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