Tatuagens temporárias são distribuídas durante o desfile do Tchanzinho Zona Norte, na avenida dos Andradas (Fernando Michel)
A luta contra o assédio às mulheres segue firme e forte no Carnaval de Belo Horizonte. Foliões que curtem o desfile do bloco Tchanzinho Zona Norte, na avenida dos Andradas, na região Leste, receberam tatuagens temporárias da campanha "Não é Não".
A entrega dos adesivos é feita por equipes da Guarda Municipal da capital. Neste ano, além das tatuagens, também estão sendo distribuídos leques com telefones e locais onde as denuncias do crime podem ser feitas.
O tradicional bloco Tchanzinho Zona Norte promete uma festa com conscientização ambiental. Com o tema ‘Partiu Guarapari’, o grupo faz referência à praia mais famosa dos mineiros, no Espírito Santo, para falar sobre o calorão. O objetivo é tocar músicas que falam sobre os efeitos do aquecimento global, bem como o desmatamento e a mineração predatória.
O bloco, que nasceu há dez anos inspirado em sucessos do carnaval da Bahia nos anos 90, como o É o Tchan, é o primeiro à desfilar com a nova sonorização organizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), novidade para o Carnaval de 2024.
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