
A Polícia Civil de Minas realizou, nesta segunda-feira (31), operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e em Ibirité, na Região Metropolitana da capital devido a roubos de celulares. A suspeita é de que uma quadrilha formada por taxistas e receptadores que atuam na região central de BH.
Durante as buscas, foram apreendidos diversos celulares e documentos com informações relevantes e que irão servir para a continuidade das investigações, que seguem em andamento para identificar e prender os suspeitos.
De acordo com a polícia, as intervenções foram realizadas nas residências de dois investigados suspeitos de roubo e extorsão. E, também, em uma loja de eletrônicos, que foi indicada como ponto de receptação de celulares roubados e furtados.
As investigações, conduzidas pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, tiveram início em maio deste ano. Na ocasião, um homem de 42 anos procurou a unidade policial e registrou ocorrência noticiando ter sido roubado e extorquido por taxistas após uma corrida na região central da capital.
Na ocasião, a vítima relatou que, mediante ameaça com arma de fogo, teve o celular, a carteira contendo dinheiro e demais pertences pessoais subtraídos. Além disso, ele foi obrigado a realizar várias transferências via PIX para as contas dos investigados, totalizando mais de R$ 7 mil. Tudo ocorreu em um período de tempo muito curto, segundo o relato do homem. O celular da vítima foi recuperado ainda no decorrer das investigações, durante a primeira fase da operação.
As investigações apóntaram que outras pessoas podem ter sido vítimas dos mesmos investigados.
“Os crimes são cometidos preferencialmente à noite, quando pessoas retornam das festas, geralmente alcoolizadas ou em outro estado de vulnerabilidade, e embarcam nos táxis, tornando-se presas fáceis aos criminosos”, explica o delegado Alessandro Carlos Rodrigues de Almeida Santa Gema.
Durante as buscas, foram apreendidos diversos celulares e documentos com informações relevantes e que irão servir para a continuidade das investigações, que seguem em andamento para identificar e prender os suspeitos.