
Situação inusitada que despertou a atenção de internautas nas redes sociais, a adoção de uma ratazana pela veterinária mineira Marcela Ortiz também gerou dúvidas. Afinal, ter uma ratinho em casa pode representar riscos à saúde humana? Depende, desde que exames sejam feitos e o tutor mantenha uma rotina de cuidados.
Especialista em animais silvestres e exóticos, mestre em doenças das aves e doutora em zoologia pela UFMG, Marcela adotou os ratinhos - a ratazana estava grávida - há um mês. Os animais passaram por isolamento e exame de biologia molecular para leptospirose. Hoje, os filhotes já estão peludos e com peso saudável.
“Pode parecer estranho, mas para mim isso é normal”, conta Marcela, do bairro Prado, região Oeste de Belo Horizonte. Segundo ela, a rata apareceu no quintal de casa. Inicialmente, pensou apenas em se livrar dela, mas acabou cuidando de toda a família de roedores.
Marcela também cuida de outros animais exóticos, como um morcego chamado “Fúria da Noite”. A veterinária diz que o hábito vem desde a infância. “Moro na clínica e vivo com minha filha de 10 anos. Ela acha divertido cuidar deles”, afirma.
Segundo ela, animais silvestres resgatados são soltos após autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os ratos, e até alguns pombos, devem permanecem sob os cuidados da veterinária.
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