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R$ 64 mi de investimento

Teste do Pezinho ampliado começa a valer em Minas: pode detectar até 60 doenças raras

Exame identifica enfermidades raras de natureza metabólica, genética e infecciosa nos primeiros dias de vida dos bebês

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 30/04/2025 às 13:37.Atualizado em 30/04/2025 às 14:47.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), mais conhecido como teste do pezinho, foi ampliado em Minas e, a partir deste mês de abril, poderá detectar até 60 doenças raras. O exame identifica enfermidades de natureza metabólica, genética e infecciosa nos primeiros dias de vida dos bebês.

A apresentação da conclusão da terceira fase, anunciada em dezembro de 2024, foi feita nesta quarta-feira (30) pelo governador Romeu Zema (Novo). O chefe do Executivo estadual informou que foram investidos R$ 64 milhões na ampliação do teste.

No Estado, já são referência em doenças raras o Hospital João Paulo II, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ambos em Belo Horizonte, e o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Também fazem parte da rede os serviços da Atenção Especializada de doenças raras prestados no Hospital Júlia Kubitschek, da Fhemig, também localizado na capital mineira, e no Centro de Especialidades Multiprofissionais Dr. Gê, em Bom Despacho.

Com a ampliação do Teste do Pezinho, também será ampliada a Rede de Cuidado das Doenças Raras, que vai incorporar novos centros de atendimento, como o Hospital Universitário Clemente de Faria, em Montes Claros, gerido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), e outros hospitais universitários federais no estado, geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

São 4.109 postos de coleta em funcionamento, sendo 4.014 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 95 maternidades cadastradas, voltadas especialmente para recém-nascidos internados em unidades com UTI Neonatal.

Além disso, a rede de cuidado contará o apoio da teleconsulta, para que o atendimento possa ser feito inclusive à distância, alcançando os 853 municípios mineiros.

A coleta do sangue para a triagem neonatal deve ser realizada entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê. As amostras são analisadas pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da UFMG, que garante agilidade nos resultados e encaminhamento imediato dos casos positivos para tratamento na rede SUS.

Em 2024, a segunda fase da ampliação elevou o número de doenças triadas para 23. Em fevereiro de 2025, outras 25 foram incorporadas. E agora, em abril, mais 12 condições foram incluídas, completando a terceira fase da expansão e alcançando a marca de 60 doenças detectáveis pelo teste do pezinho.

De acordo com o Governo, em Minas, todas as crianças diagnosticadas com alguma doença pelo teste do pezinho são imediatamente encaminhadas ao tratamento multidisciplinar e têm acompanhamento contínuo permanente e integrado em centros de referência na rede pública estadual.

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