IMAGENS RARAS

'Tive que segurar a emoção para não perder o clique', diz fotógrafa que registrou parto empelicado

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
04/01/2023 às 16:17.
Atualizado em 04/01/2023 às 17:12
 (Ludmila Gusman / Reprodução)

(Ludmila Gusman / Reprodução)

Um parto é sempre marcante não só para a mãe, mas para todos que participam. E a chegada de um bebê em Muriaé, na Zona da Mata, foi ainda mais especial. Ele nasceu empelicado, fenômeno raro no qual a bolsa amniótica, que protege a criança durante a gravidez, não se rompe.

Nicolas veio ao mundo com 3.380 kg e 51 centímetros, durante cesárea no Hospital São Paulo. O nascimento foi registrado pelas lentes da fotógrafa Ludmila Gusman, e as fotos logo viralizaram na internet.

Apaixonada pela profissão, ela se especializou em partos, mas nunca tinha presenciado tal cena. Esse foi o nascimento de número 187 registrado por Ludmila.

“Quando o Nícolas começou a sair percebi que ele ainda estava com a proteção da bolsa, porém não me empolguei, pois elas sempre estouram em questão de segundos. Mas conforme ele foi sendo retirado, e a película não estourava, os médicos confirmaram que ele estava empelicado. Aí foi uma correria para conseguir o melhor ângulo e tirar a foto perfeita”.

“Esse tipo de acontecimento é extremamente raro e todo fotógrafo de parto sonha em viver isso. Segundos depois que fiz a foto, a bolsa amniótica estourou. Então, eu me senti uma escolhida por conseguir registrar isso”, disse a fotógrafa.

Segundo Ludmila, foi preciso segurar a emoção para não perder o clique. Ela conta que nem mesmo os pais conseguiram ver o bebê empilicado. “O pai já havia me falado que iria ficar mais afastado durante o parto por medo de passar mal. Já a mãe não conseguiu ver por conta da barreira que é colocada entre a barriga e a cabeça. Eles só viram a fotografia e ficaram super emocionados”.

Raro
O parto empelicado é extremamente raro e acontece apenas uma vez a cada 80 mil nascimentos.

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