Região Norte

Toque de recolher e briga de gangues deixa clima tenso no Primeiro de Maio em BH; veja vídeo

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
01/09/2022 às 20:41.
Atualizado em 02/09/2022 às 20:49
 (Redes Sociais / Reprodução )

(Redes Sociais / Reprodução )

O clima está tenso no Primeiro de Maio, na região Norte de Belo Horizonte, desde o início da manhã desta quinta-feira (1º), depois que circularam pelas redes sociais uma ordem de toque de recolher.

A suspeita é de um briga entre gangues após a morte de um homem na última terça-feira (30). Segundo a Polícia Militar, ele estaria ligado ao tráfico de drogas.

Vídeos feitos por moradores mostram tiros sendo disparados na comunidade. Em um deles, dá para ouvir a pessoa dizendo "no bairro de vocês é assim?". Ela segue gravando e, em seguida, dá para ouvir alguns tiros e várias viaturas da PM passam por uma rua em comboio. Veja o vídeo: 

A Polícia nega que tenha trocado tiros com suspeitos. No início da noite, militares informaram que dois homens foram presos e duas armas apreendidas.

Apesar das ameaças do toque de recolher, o comércio e as escolas funcionaram normalmente no bairro. Segundo o tenente Wilson Soares, do Grupo Especial de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar), que está no local comandando a operação, ao menos cinco viaturas da PM estão circulando pelas ruas do Primeiro de Maio para tentar aumentar a sensação de segurança entre moradores e comerciantes.

(Polícia Militar MG/ Divulgação)

(Polícia Militar MG/ Divulgação)

"Estão circulando muitos boatos entre os moradores. Chegaram a dizer que houve um homicídio nesta quinta, o que não é verdade", afirmou o tenente.

A Polícia pede que quem tiver informações sobre os envolvidos ligue de forma anônima para o 181 ou para o 190.

Clima tenso desde terça 
O clima está tenso no Primeiro de Maio desde a última terça quando um morador foi morto a tiros por traficantes, segundo a PM. A vítima também teria ligação com o tráfico de drogas. Duas horas após o crime, militares da Rotam prenderam três suspeitos.

De acordo com o tenente Wilson Soares, logo após o homicídio, a Polícia manteve presença permanente no bairro.

"A presença ostensiva da PM aumentou a confiança dos comerciantes para abrirem as lojas e dos pais, para levarem os filhos à escola", reforçou o militar do Gepar.

Leia Mais

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por