
Uma adolescente de 17 anos estava entre o grupo de 24 trabalhadores que foi resgatado em condições de trabalho análogas à da escravidão na zona rural de Olhos D’Água, no Norte de Minas.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), eles trabalhavam com corte de eucalipto e produção de carvão. A jovem de 17 anos tinha a função de desgalhador, que consta na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil da convenção da Organização Mundial do Trabalho.
O MPT encontrou os trabalhadores em alojamento de alvenaria e telha de amianto, sem água potável, energia elétrica, geladeira e sanitários. Eles tinham que fazer as necessidades fisiológicas no mato. Além disso, eles não usavam equipamentos de proteção individual e nem receberam treinamento, revela o Ministério Público do Trabalho.
A empresa será acionada judicialmente e deve pagar indenizações por dano moral individual e coletivo.
Leia mais: