O treinamento para uso de armas da Guarda Municipal de Belo Horizonte poderá ser iniciado em setembro deste ano. Essa foi a proposta apresentada pela prefeitura da capital em uma reunião realizada nesta quarta-feira (6), entre representantes da categoria, o Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) e do Executivo de BH.   O armamento da Guarda Municipal, um comandante que não seja militar e a inclusão dos profissionais para a elaboração do Registro de Eventos de Defesa Social (REDS) são as principais reivindicações da categoria. Em função da demora para o atendimento das demandas, os profissionais entraram em greve nesta terça-feira (5).   Segundo a diretora do Sindibel Inês de Oliveira, os guardas não aprovaram a proposta da PBH para setembro, considerando a data muito distante. Um novo calendário deverá ser apresentado pela prefeitura nesta quinta-feira (7), que será votada em assembleia pelos servidores. Se aceita, a categoria poderá encerrar a greve, que nesta quarta atingiu 60% da corporação.   Na manhã desta quarta, cerca de 600 guardas realizara um protesto em frente a sede da Guarda Municipal, na avenida dos Andradas, de onde sairão em marcha até o prédio da PBH, na avenida Afonso Pena.   Reajuste Salarial   Já a proposta de reajuste salarial para os servidores da prefeitura deverá ser entregue ao Sindibel em 13 de maio. Uma assembleia deverá ser realizada em 19 de maio, já com o indicativo de greve, caso a oferta da PBH não seja aceita.

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