Três moradores ainda permanecem em área de risco em Barão de Cocais, diz Defesa Civil

Simon Nascimento
09/02/2019 às 15:07.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:28

Três pessoas ainda não deixaram as áreas de risco que foram evacuadas após a Vale anunciar problemas na barragem Gongo Soco em Barão de Cocais, Central de Minas Gerais. A informação foi passada em coletiva à imprensa pelos órgãos militares do Estado. 

Os moradores foram localizados após um voo realizado na região pela Polícia Militar. “Nós já identificamos essas pessoas na comunidade de Socorro e vamos começar as ações para retirá-las”, informou o major Eduardo Lopes, da coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais. 

Conforme o representante do órgão, os moradores não serão retirados a força. “Estamos acompanhando os monitoramentos na barragem para orientar os moradores”, ressalta. O major Eduardo Lopes ainda explicou sobre a situação de moradores que moram às margens do Rio São João, próximo ao Centro de Barão de Cocais. A área não é considerada de risco, segundo o major, mas precisará ser evacuada em caso de rompimento da barragem de Congo Seco. 

Os bairros que podem ser atingidos por inundação são Vila São Geraldo, Sagrada Família, Vieira, Vila da Chácara, Capim Cheiroso, Vila da Sempre e Ponte Paixão. “Os moradores dessas localidades não precisam deixar suas casas no momento. Em caso de rompimento da barragem eles tem até 1h10 para ir aos locais de encontro demarcados”, disse. 

Animais

Durante a coletiva, a Defesa Civil ainda informou que está em fase final de negociações com o Conselho de Medicina Veterinária de Minas Gerais para que os animais que ficaram nos imóveis sejam alimentados. “Estamos catalogando todos os existentes e vamos levar a ração. Depois vamos analisar maneiras de retirar os animais se o risco permanecer”, explicou. 

Um representante do conselho informou à reportagem que as rações já foram fornecidas pela Vale e que os caminhões com os insumos aguardam a liberação para passar pela barreira da Polícia Militar que fechou os acessos às comunidades. 

Saques

De acordo com o capitão Ednilson Caldeira, comandante da 57ª companhia da Polícia Militar (PM), todas as três estradas que dão acesso às comunidades em áreas de risco estão cercadas por policiais. “Por motivos de segurança não podemos patrulhar nas comunidades. Mas além das barreiras nas estradas temos o policiamento aéreo”, explicou.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por