Nesta segunda-feira (20), o decreto municipal que exigiu o fechamento de atividades que pudessem gerar aglomerações, como bares, restaurantes e shoppings, em combate à pandemia de Covid-19, completa exatamente um mês. Neste período, a Guarda Municipal realizou 9.970 visitas a estabelecimentos comerciais, orientando os responsáveis sobre as regras do isolamento social.
Desde o dia 9 de abril, quando passaram a virgorar regras ainda mais restritivas, pemitindo apenas a abertura de comércios essenciais, foram 4.386 abordagens e 21 alvarás de funcionamento recolhidos.
A partir de quarta-feira (22), as regras de funcionamento e circulação de pessoas mudam novamente. O Decreto Nº 17.332 torna obrigatório o uso de máscaras e restringe, com limites de quantidade, o acesso de clientes a estabelecimentos comerciais durante a Situação de Emergência em Saúde Pública no Município.
Além de obrigar todas as pessoas a usarem mascarem em ambientes públicos, o decreto exige que os comércios que têm a permissão para funcionar (supermercados, farmácias, padarias, entre outros) só permitam um adulto por carrinho de compras e o acesso deve ser controlado por método eletrônico ou entrega de cartão numerado e higienizado.
Nos últimos dias, várias lojas que não são enquadradas como essenciais têm aberto suas portas em Belo Horizonte e há um grande fluxo de pessoas pelas ruas e avenidas onde o comércio é mais forte, principalmente nos bairros. Mas a reportagem do Hoje em Dia verificou que a grande maioria dos moradores da cidade tem aderido à exigência das máscaras. Tanto na região central quanto nos bairros residenciais, é possível ver pessoas de máscaras (descartáveis e caseiras) fazendo suas compras.