A aeronave da Polícia Militar que está trazendo as nove urnas que faltam para o teste de integridade já saiu de Varginha, no Sul de Minas. A previsão de chegada a Belo Horizonte é por volta das 7 horas da noite deste sábado. Segundo o coronel Flávio Godinho, diretor de operações da Polícia Militar, houve um atraso por causa da forte chuva que caiu no fim da tarde.
As urnas foram recolhidas em:
- Montes Claros,
- Janaúba,
- Uberlândia,
- Patrocínio,
- Perdões,
- Alfenas,
- Ouro Fino,
- Paraisópolis e
- Brasópolis.
As outras 24 urnas que também serão auditadas já estão guardadas. E devem permanecer no cofre do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) até este domingo (2), quando todas as 33 urnas iraõ passar pelo teste de integridade.
É uma simulação da votação oficial, com servidores do Tribunal, de outros órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público. Os servidores votam usando cédulas de papel, cujos votos são inseridos em urnas oficiais, como se fossem eleitores de verdade.
Os votos são contatos manualmente e comparados com os registrados nos aparelhos eletrônicows para provar que não há como fraudar os sistema eleitoral.
Segundo a Polícia Militar, 20 urnas serão auditadas na manhã de domingo (2), no Crea (Conselho Regional de Arquitetura), 7 serão auditadas no TRE e 6 no Colégio Lolyola, na capital.
Teste de autencidade
Neste ano, foram sorteadas 10 urnas que passarão pelo teste de autenticidade dos sistemas e 33 pelo teste de integridade, etapas que compõem a auditoria.
Foram selecionadas ainda seis urnas na capital mineira, que passarão por um teste piloto de auditoria com biometria do eleitor.
Segundo a juíza auxiliar da Corregedoria do TRE-MG, Roberta Rocha Fonseca, que preside a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica para as Eleições 2022, as urnas são auditadas há 20 anos, com participação de auditores extraordinárias TSE e nunca foi confirmado qualquer indício de fraude.
Auditoria
O procedimento para selecionar os equipamentos eletrônicos foi acompanhado de perto por 15 entidades, como Ministérios Públicos federal e estadual, Tribunal de Justiça (TJMG), Controladoria Geral de União, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Justiça Militar.
Além desses órgãos, participam ainda representantes de partidos políticos, entidades fiscalizadoras e uma empresa de auditoria externa contratada pela Justiça Eleitoral.
Após a definição das urnas que serão auditadas - por indicação das entidades e por sorteio - foi realizada uma complexa logística para buscar as urnas nas seções eleitorais distribuídas por todas as regiões do Estado.
Os equipamentos permanecem o tempo todo sob escolta da Polícia Militar, desde a cidade de origem até o TRE-MG, em BH, para onde serão encaminhadas. E todo o processo do teste é filmado.
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