O uso de máscaras de proteção contra Covid-19 volta a ser obrigatório em unidades de sáude e no transporte público de Belo Horizonte a partir desta sexta-feira (18). Conforme publicado no Diário Oficial do Município (DOM), a medida foi tomada devido ao aumento do número de casos da doença e  vale para estabelecimentos e serviços de saúde, estações de embarque e desembarque, transporte escolar em táxis e carros de aplicativo da capital. 

Apesar do anúncio do executivo municipal, muitas pessoas foram flagradas sem máscaras em estações do Move e nos coletivos no Centro da cidade hoje pela manhã. Quem usava a proteção aprovou a decisão da prefeitura.

“Eu voltei a usar agora porque vi o pedido da prefeitura e na imprensa também. Mas antes não estava usando” disse Eder Barbosa, de 41 anos. O corretor de imóveis aprova a nova determinação. “É importante usar em locais mais aglomerados e com pouca ventilação”, completou.

O estudante Leonardo Auguso, 42, conta que percebeu a alta de infectados novamente. “Os casos aumentaram, temos que usar mascara mesmo. Não pode vacilar. Essa coisa veio igual uma gripe, vai ficar indo e voltando”, alertou.

Mas ainda há aqueles que não acreditam na eficácia das máscaras, como o vendedor Wendel Martins, 23. “Acho essa determinação uma perda de tempo. Desde o começo da pandemia eu não uso e nunca peguei Covid. Também não vacinei. Acho que é mais para falar que é obrigatório do que uma medida de proteção”, disse.

De acordo com a Prefeitura de BH, a medida, válida por 15 dias, pode ser ampliada, caso seja necessário. Na capital, há duas semanas a taxa de positividade dos testes era de 3%. Nesta semana, está em 15%. 

Sobre o uso da máscara no transporte público, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que vai seguir à risca a determinação, vai fiscalizar e, ainda, recomenda que os passageiros utilizem o cartão BHBUS para evitar contato com moedas e notas, que facilitam a propagação do vírus.

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