Vacinas para crianças contra Covid devem chegar em janeiro, diz secretário Fábio Baccheretti

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
21/12/2021 às 09:53.
Atualizado em 29/12/2021 às 00:35
 (banco de imagens/ Freepik)

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Mesmo diante das incertezas sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 no Brasil, Minas Gerais está otimista em começar a imunização do grupo ainda no início do ano que vem. A afirmação foi dada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, na manhã desta terça-feira (21). 

Em entrevista concedida à TV Globo, o titular da pasta disse que acredita que as doses sejam sim adquiridas em breve pelo Ministério da Saúde, chegando ao país em janeiro. No Brasil, apenas doses da Pfizer estão autorizadas pela Anvisa para aplicação em crianças. No entanto, é preciso uma nova compra por meio do governo Federal, já que o imunizante infantil é diferente do aplicado em adultos. 

“É uma pena, um tema tão fácil de se decidir. O meio científico já corroborou que é importante a vacinação, os benefícios são maiores. O Estado está atento e a gente conversa rotineiramente. Apesar do discurso, o que a gente observa no Ministério da Saúde é que essa compra irá acontecer e em janeiro as vacinas devem chegar sim para as crianças, é a nossa expectativa”, disse. 

Caso o cenário ocorra de maneira diferente, ainda segundo o secretário, o Estado pode avaliar a compra diretamente com o fabricante do imunizante. “Iremos tentar, apesar dos fabricantes já terem dito que só vendem para nações e não vendem para estados. Estamos atentos”, concluiu, considerando que o discurso “será desfeito logo e que a vacina chegará logo em janeiro, se tudo der certo”. 

Dose de reforço

Em Minas, o intervalo para aplicação da dose de reforço foi reduzido de cinco para quatro meses. A mudança, segundo Fábio Baccheretti, visa evitar uma disseminação acelerada da variante Ômicron do coronavírus e evitar a perda de doses da Pfizer no Estado. 

“Temos muitas doses da Pfizer estocadas, nosso cálculo é que só no Estado temos 2 milhões de unidades e ainda há muitas para serem entregues pelo Ministério da Saúde. Por isso, reduzimos o intervalo, buscando o aproveitamento das doses sem risco de perda pela validade e sabendo que a Ômicron tem eficácia diminuída com duas doses”, finalizou.

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