Vale adota técnicas mais seguras para monitorar barragens com risco de rompimento

Da Redação
03/07/2019 às 20:46.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:23
 (Vale/Divulgação)

(Vale/Divulgação)

A Vale informou nesta quarta-feira (3) que começou o trabalho de automatização de piezômetros formatados para leitura manual em suas barragens em nível 3 de emergência do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM).

O procedimento, segundo a mineradora, promete maior frequência de informações dos instrumentos usados para verificar as condições internas das estruturas que monitoram a pressão da água e permitem identificar algum problema de movimentação, além de reduzir a exposição de funcionários ao risco.

O acesso dos profissionais a essas áreas é restrito e, por isso, os trabalhos são realizados com auxílio de helicóptero e técnicas de alpinismo. A atividade é feita por equipes especializadas e treinadas para a ação. Em caso de emergência, os profissionais são içados imediatamente até a aeronave.

Segundo a empresa, na barragem Sul Superior, na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central do Estado, a ação quadruplica a automatização, passando de 5 para 20 piezômetros automatizados, totalizando 43 unidades. Está prevista também a implementação de uma estação robótica em dez dias.

A empresa informou ainda que segunda quinzena de julho será a vez da automatização de todos os 18 piezômetros da barragem B3/B4, na mina Mar Azul, no distrito de Macacos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

O mesmo planejamento está sendo feito para os 50 dos 108 piezômetros da barragem Forquilhas III, na mina de Fábrica, em Ouro Preto, também na Região Central do Estado.

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