A defesa do suspeito de matar a professora Soraya Tatiana Bonfim França ainda não teve acesso ao inquérito policial nem ao depoimento prestado à Polícia Civil. A informação foi dada pelo advogado Gabriel Arruda. O investigado é filho da vítima e foi preso nesta sexta-feira (25).
Gabriel Arruda informou que a conversa com o suspeito foi breve. "Coisa de 30 segundos, 1 minuto. Então, a gente não conseguiu avaliar essa situação ainda. Mas estamos aqui para poder resguardar todos os direitos dele e também poder entender o que vamos poder fazer daqui para frente”, disse o advogado.
Arruda afirmou que, até o momento, os advogados tomaram conhecimento do caso apenas por meio das declarações dadas pela delegada e pela equipe de investigação. “Quando nós chegamos, ele já tinha sido ouvido. Não tivemos acesso ao depoimento, estamos sabendo somente pelas palavras dos delegados”, explicou.
Questionado sobre os motivos do crime, o advogado preferiu não fazer suposições. “Não consigo te falar o que aconteceu, porque ainda não tivemos acesso ao conteúdo das investigações. As informações que nós temos são as mesmas que vocês têm”, disse à imprensa.
O filho da professora está em prisão temporária e será transferido para uma unidade prisional.
Relembre o caso
Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, professora de História do Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, foi encontrada morta no domingo (20), sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH.
Ela estava desaparecida desde a sexta-feira (18), após avisar que não se sentia bem e não comparecer a uma festa. O corpo foi achado com sinais de violência, vestindo apenas a parte superior da roupa, coberto por um lençol e com indícios de queimaduras. A identificação foi feita pelo filho, no Instituto Médico Legal (IML)
*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca
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