Saúde

Vereadores visitam Odilon Behrens e afirmam que não há espaço adequado para acomodar pacientes

Jader Xavier
@ojaderxavierjsbarbosa@hojeemdia.com.br
21/07/2022 às 19:01.
Atualizado em 22/07/2022 às 16:30
 (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

A maternidade do hospital municipal Odilon Behrens, no São Cristóvão, região Noroeste de BH, tem pouco espaço para fornecer atendimento adequado aos pacientes. A constatação é da Comissão de Mulheres da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).

A unidade foi vistoriada por vereadoras durante uma série de visitas técnicas realizadas nesta semana, após a CMBH receber informações de uma possível situação crítica nos bancos e postos de coleta de leite humano.

Nessa quarta-feira (20), a comissão finalizou as visitas no hospital. Apesar de a equipe médica ter sido elogiada, classificada como qualificada, dedicada e esforçada, os espaços do Odilon Behrens causaram preocupação nos parlamentares.

Segundo o levantamento da comissão, os leitos são muito pequenos, com pacientes muitos próximos, o que desrespeita normas impostas pela pandemia de Covid-19. Com isso, acompanhantes estão usando cadeiras de plástico para se acomodarem, já que os quartos não permitem móveis mais adequados.

O posto de coleta de leite também não foi aprovado pelos vereadores, que avaliaram o espaço como inadequado por não dar condições adequadas de manuseio do material coletado.

Na última segunda-feira (18), vereadores visitaram o Hospital das Clínicas da UFMG e a maternidade Odete Valadares, da Rede Fhemig, onde constataram que o banco de leite humano está com estoque quase 30% menor do que o necessário. A média deste ano está em 177 litros por mês, enquanto o ideal é 250 litros.

A capital também conta com outro banco de leite da Fhemig, no hospital Sofia Feldman, que também está com os estoques baixos.

A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde.

Em nota, a pasta afirmou que as “equipes realizam os atendimentos de modo a evitar aglomeração e garantir o melhor acolhimento e acomodação das pacientes”. O texto diz ainda que está prevista a construção de um Centro de Parto Normal, que ampliará a oferta de leitos. Mas não foi informada uma data.

Quanto ao Banco de Leite Humano, a secretaria garantiu que a estrutura contará com espaço para realização do processo de pasteurização, consultórios diferenciados e ambientes de apoio necessários.

(Esta matéria foi atualizada às 16h27 do dia 22/07, com resposta da prefeitura enviada às 20h do dia 21/07)

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