Viajar com o animal de estimação requer planejamento; avião e ônibus têm regras próprias

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
08/12/2015 às 08:30.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:15

Fim de ano, férias e viagens programadas. Quem não tem impedimento em casa, planeja o passeio despreocupado. Mas quem cuida de um animal de estimação precisa se programar melhor, e com antecedência. Quando a opção for levar "na bagagem" o cachorro ou o gato, essencial mesmo é ficar de olho no conforto e na segurança do pet ao longo do trajeto.

No avião, no ônibus e até no carro é preciso estar atento às regras e saber que importante mesmo é que o bichinho seja levado em compartimentos específicos ou, no último caso, preso ao cinto de segurança. As normas variam conforme o meio de transporte, mas é fundamental que o animal esteja bem acomodado para evitar riscos durante a viagem.

A dica da veterinária Carolina Cobério é fazer pausas frequentes para que o pet consiga se "esticar". "Muitos animais são completamente adaptados à caixa de transporte, o que não significa que podem ficar presos o trajeto todo. É importante que ele consiga se movimentar lá dentro e que seja solto de vez em quando para fazer o xixi e o cocô", explica.

Mãe da poodle Laila, de 14 anos, Fernanda Triani Gomes de Knegt não abre mão de levar a cachorrinha para onde vai, mas fica sempre de olho no conforto da pet. "Ela já está acostumada, porque sempre foi comigo para onde eu ia. Ultimamente, tenho preferido levá-la no cinto de segurança", comenta.

Opção

Para quem vai fazer viagens mais curtas, não pode ou prefere não levar o animal de estimação, a dica é deixar o bichinho com um pet sitter. Nesse caso, é importante que o cuidador conheça as particularidades do animal. "Geralmente, no caso dos cachorros, duas visitas diárias bastam, e para gatos, apenas uma. Mas cada animal tem uma necessidade", diz a pet sitter Fernanda Falci.

A opção de deixá-lo sozinho só deve ser cogitada se a falta do dono durar no máximo dois dias, ressalta a veterinária Carolina Cobério, para garantir água e alimento sempre frescos.

"Mesmo no caso dos bebedouros e comedouros automáticos, que repõem a água e a comida, é importante que o alimento seja substituído, pois pode mofar, devido à umidade e ao calor. Além disso, se houver algum acidente com o animal, um machucado na pata, por exemplo, é importante ter uma pessoa por perto para tomar as providências", detalha.

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