Pacientes da Clínica de Transição Paulo de Tarso, em Belo Horizonte, receberam uma visita mais do que especial. Cães farejadores da Polícia Civil levaram alegria para quem estava em tratamento na unidade de saúde. A ação, ocorrida na última sexta-feira (11), visa a realização de uma sessão de cinoterapia, atividade que utiliza cães como facilitadores no processo terapêutico.
Muito além de alegria e descontração, diversas pesquisas já mostraram resultados positivos na recuperação de pacientes de doenças variadas que contavam com cães terapeutas.
De acordo com o site especializado Dog Life, a cinoterapia, que também pode ser chamada de Terapia Facilitada por Cães (TFC), “é uma forma de terapia que treina os cães para ajudarem pacientes de hospitais, idosos em instituições de longa permanência (como os asilos), crianças e pessoas com doenças mentais”.
Atuando como uma facilitadora, ela é utilizada juntamente com os tratamentos médicos convencionais e com outros profissionais, como fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Ela pode ajudar a estimular movimentos, proporcionar conforto e elevar a motivação para as atividades terapêuticas.
Cinoterapia no Brasil
No Brasil, essa terapia é utilizada há 60 anos e possui até mesmo uma um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional (PL 682/21), que pretende regulamentar a ação em todo o país. Mesmo sem a regulamentação, a cinoterapia tem sido fundamental e têm obtido muitos resultados notáveis.
A ação no país é supervisionada pela Anvisa, que habilita os cães para cumprir esta função. Outro fator importante é que não basta levar seu cãozinho até o hospital, pois os animais devem ser devidamente adestrados para participarem das sessões de cinoterapia.
*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão
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