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VÍDEO: cientista encontra fóssil vivo em casa noturna de BH

No vídeo, ela explica que os pontos escuros na escadas são estromatólitos, uma das primeiras formas de vida da Terra, e que estão no planeta há 2,4 bilhões de anos

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
06/12/2023 às 15:11.
Atualizado em 06/12/2023 às 17:40
 (Reprodução / Redes Sociais)

(Reprodução / Redes Sociais)

Uma cientista divulgou vídeo nas redes sociais afirmando ter encontrado uma espécie de fóssil vivo na escadaria de uma casa noturna de Belo Horizonte, A publicação viralizou e alcança mais de 62 mil visualizações em uma rede social.

Os fósseis vivos são espécies que permanecem durante milhões de anos sem sofrer grandes mutações e, por isso, se assemelham aos primeiros registros na história.  Beatriz Hörmanseder contou que estava na Casa Sapucaí, localizada no bairro Floresta, região Leste da capital, quando visualizou o exemplar.

No vídeo, ela explica que se tratar estromatólitos, uma das primeiras formas de vida da Terra, e que estão no planeta há 2,4 bilhões de anos. Na imagem é possível visualizar pontos escuros na escadas. De forma resumida, os estromatólitos são “colunas” de várias camadas de bactérias empilhadas.

Beatriz diz que a informação foi confirmada por outros especialistas. E destaca que a estrutura foi de grande importância para a evolução de outras formas de vida, já que aumentaram o volume de oxigênio na atmosfera do planeta.

A explicação para como bactérias de milhões de anos foram parar na escadaria da casa noturna é apresentada de forma simples pela cientista.

“Muitas rochas com esses fósseis foram utilizadas na ornamentação de prédios históricos e antigos. Então é bem comum encontrá-los nos mármores desses imóveis”. 

Mais espécies

Outro exemplo de estromatólitos, segundo ela, pode ser encontrado nas paredes do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a cientista as pedras usadas para revestir as paredes do CCBB do RJ são originárias de Ouro Preto, em Minas.

“Comece a prestar mais atenção nas paredes, tetos e chão por aí. Vai que você acha um fóssil”, finaliza a cientista em tom de brincadeira.

Para comemorar a "descoberta" a casa noturna organizou uma festa para a próxima sexta-feira (8), com o nome "A festa mais antiga do mundo".

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