Governador Valadares

VÍDEO: em Minas, quadrilha é presa por cultivar drogas em estufa e vender em redes sociais

Foram localizados quatro laboratórios de plantação de maconha com estufa e apreendidos dois carros de luxo e uma motocicleta, além de armas de fogo e munições

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
27/02/2024 às 16:10.
Atualizado em 27/02/2024 às 16:18
Estufa encontrada pela polícia, onde os suspeitos cultivavam maconha (Divulgação / PCMG)

Estufa encontrada pela polícia, onde os suspeitos cultivavam maconha (Divulgação / PCMG)

Cinco pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira(27) em Governador Valadares, região Leste de Minas, acusadas de participar de uma rede criminosa envolvida com lavagem de dinheiro, difusão do plantio de maconha, tráfico de drogas e crimes ambientais.

A Polícia Civil de Minas, em apoio à Polícia Civil do Distrito Federal, participou da operação Breeder, que, além das prisões, localizou quatro laboratórios de plantação de maconha com estufa. Foram apreendidos dois carros de luxo, uma motocicleta, armas de fogo e munições.

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão em diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal e oito mandados de busca e apreensão no DF e na cidade mineira. O trabalho conta com o apoio, ainda, do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf), dos Correios e da Polícia Civil da Bahia.

Esquema

Conforme levantamentos da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF, o grupo se especializou na produção de sementes de maconha de diferentes espécies, com distribuição para todo o país, contando, para isso, com plataformas de venda on-line e a utilização de redes sociais para a divulgação do empreendimento criminoso.

O mercado ilícito conduzido pelo grupo era responsável pela difusão de milhares de sementes de cannabis para diferentes estados do país, usando grandes estruturas de plantio de maconha para a extração de sementes, algumas com grande teor de THC.

Breeders

As investigações indicam que os integrantes do grupo criminoso se transformaram em fornecedores de sementes para traficantes de drogas de todo o país, constituindo um banco de sementes (breeders). A operação criminosa envolvia a lavagem de dinheiro para ocultar a origem dos ganhos. Uma única semente tinha alto valor, sendo vendidas milhares mensalmente.

Crimes ambientais

O empreendimento criminoso teve consequências também no meio ambiente, com a disseminação de espécies exóticas que podem comprometer o bioma e o agronegócio, além de desrespeitar regras legais que disciplinam a produção e distribuição de sementes.

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