Bairro Caiçara

VÍDEO: gritos, agressões, vandalismo, prejuízo e polícia: entenda o caso do motoboy agredido em BH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
16/08/2023 às 19:56.
Atualizado em 16/08/2023 às 20:29
 (Redes sociais / reprodução)

(Redes sociais / reprodução)

O que era para ser uma simples entrega de comida por aplicativo no bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte, se transformou em confusão, com gritos, agressões, vandalismo, prejuízo e polícia. Um motoboy ficou ferido após ser atingido por uma muleta e levar um corte de canivete durante briga com clientes. As pessoas alegaram que o motociclista teria aberto o pacote com o pedido. 

No dia seguinte, nesta quarta-feira (16), um grupo de motoboys voltou ao local e vandalizou o portão da casa. A polícia foi chamada. Aos militares, o trabalhador informou que antes de entregar o alimento, o app pediu a confirmação. Os clientes disseram que só iriam passar o código após confirmarem que a comida não havia sido "mexida".

Uma discussão se iniciou, momento em que o motociclista afirma que foi agredido por um canivete no braço. Ele teve que ser encaminhado para um hospital, enquanto os donos do pedido foram levados para a delegacia.

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(Redes sociais / reprodução)

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Revolta na classe

Parte da briga foi filmada. A situação repercutiu em grupos de WhatsApp em que o mociclista participa. Pelo aplicativo, entregadores marcaram o protesto na porta do cliente.

(Redes sociais / Reprodução)

(Redes sociais / Reprodução)

No local, chutaram o portão, gritavam e cobravam uma explicação da agressão. Os donos do imóvel não saíram de casa.

Após a ação, os motoqueiros deixaram o local antes da chegada dos policiais. No decorrer da tarde, o portão teve que ser trocado por conta dos danos. Os protestos continuaram ao longo da noite com “buzinaço” na porta da casa.

Polícia Civil no caso

Em nota, a Polícia Civil informou que investiga o caso e que as informações serão repassadas em momento oportuno.

A instituição informou que um motoboy de 27 anos foi ouvido e liberado por falta de provas. Um segundo envolvido, de 23, assinou um termo de comparecimento em audiência no Juizado Especial Criminal; terceiro, de 21, foi preso em flagrante por estar com a moto adulterada.

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