Vídeos de professores, alunos e parceiros mostram importância das pesquisas feitas na UFMG

Cinthya Oliveira
03/10/2019 às 17:18.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:03
 (Reprodução)

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Com mais de 48 mil estudantes, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é um dos principais centros de formação profissional e produção científica do país. Mas será que todos conhecem a importância das pesquisas que são realizadas dentro dos muitos edifícios que compõem a instituição?

Para mostrar à comunidade em geral como as pesquisas desenvolvidas na UFMG têm impacto sobre a vida do povo brasileiro – sobretudo para os que vivem em Belo Horizonte, Tiradentes e Montes Claros, onde estão localizados os campi –, o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh) está divulgando vídeos em que professores, alunos e profissionais parceiros de projetos de extensão falam de diversos trabalhos realizados no universo acadêmico.

De acordo com o sindicato, a campanha “A UFMG é Sua!” pretende divulgar a importância desses trabalhos de pesquisa e extensão para mostrar à população como o contingenciamento de verbas por parte do Ministério da Educação pode interferir na continuidade destes projetos. Quem quer participar da campanha pode realizar o próprio vídeo (com duração máxima de um minuto e meio) ou agendar com a equipe de comunicação da Apubh.

Em um dos vídeos, um diretor do Centro Socioeducativo de Montes Claros fala sobre como a parceria com a universidade, no projeto de Olericultura e Plantas Medicinais, é fundamental para a formação de jovens em processo de reinclusão:

Professores também falam sobre suas pesquisas e como elas contribuem para determinados setores. É o caso do professor José Newton Coelho, professor do Departamento de História, que fez um levantamento sobre o modo de fazer queijo mineiro, como patrimônio da cultura imaterial do Brasil. Essas informações foram fundamentais para o trabalho artesanal desenvolvido em várias cidades do interior de Minas:

Professora do Departamento de Psicologia, Maria Luísa Magalhães Nogueira falou sobre como o trabalho desenvolvido no Laboratório de Estudos e Extensão em Autismo e Desenvolvimento (LEAD) busca encontrar melhores metodologias para intervenção precoce no tratamento do autismo:

Os vídeos estão sendo publicados semanalmente pelo perfil do Facebook da Apubh. Mas alguns deles já vinham sendo replicados há alguns meses por professores e alunos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich):

A divulgação das pesquisas e dos trabalhos de extensão é a principal ação feita por profissionais da comunidade acadêmica durante as 48 horas de paralisação, nesta quarta (2) e quinta-feira (3). Professores foram até a Praça Sete para realizar diversas atividades para um público amplo. Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação não se manifestou sobre a paralisação de professores e servidores da UFMG.

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