Queda

Virginia perde mais de 200 mil seguidores após depoimento em CPI das Bets

Senadores podem indiciar Virgínia, Rico e outros influencers, mas votação é incerta

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 15/05/2025 às 10:21.Atualizado em 15/05/2025 às 10:28.
Operação mira a atuação de influenciadores digitais na divulgação de plataformas de apostas online (Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Operação mira a atuação de influenciadores digitais na divulgação de plataformas de apostas online (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A influenciadora digital Virginia Fonseca perdeu mais de 200 mil seguidores após prestar depoimento na CPI das Bets, na última terça-feira (15). A famosa foi chamada para depor na sessão por ter promovido sites de apostas nas redes sociais. 

Segundo a plataforma Social Blade, ao todo, a influencer perdeu 209.818 seguidores no dia seguinte à audiência. No dia anterior, ela já havia perdido 29.493 seguidores, totalizando quase 240 mil unfollows em 2 dias. 

Ainda conforme a plataforma, a influenciadora tinha um ganho médio diário de 4 mil seguidores no Instagram e somou 147.089 follows nos 30 dias anteriores à CPI. Sua taxa de engajamento é de 3,37%, com média de 1,78 milhão de curtidas e 8.752 comentários por publicação. Ela tem 53,1 milhões de seguidores no Instagram. 

A influenciadora, uma das personalidades mais populares do cenário digital brasileiro, compareceu à comissão na condição de testemunha, e não como investigada. O requerimento de convocação de Virgínia, assinado pela senadora Soraya Thronicke, destaca o papel "central" da influenciadora na promoção de diversas marcas e serviços, incluindo "campanhas publicitárias relacionadas a jogos de azar e apostas online".

Senado pode indiciar Vírginia e outros influencers

A CPI das Bets estuda incluir, no relatório final da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), pedido de indiciamento da influenciadora digital Virgínia Fonseca e de outros influenciadores que divulgam sites de apostas.

Os senadores veem indícios de desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, pela falta de indicação de publicações como peças publicitárias. Além disso, analisam a possibilidade de enquadrar alguns influenciadores em crimes como o de estelionato.

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