A privatização das estatais Cemig e Copasa voltou a ser defendida pelo governador Romeu Zema (Novo). De acordo com o chefe do Executivo estadual, a iniciativa privada pode ser a solução para as duas empresas consigam avançar em meio a burocracia do setor público. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (2) durante evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fimeg).

“Tanto Cemig quanto Copasa, na hora que vão contratar uma obra, têm de passar pela lei de licitações. Tem construtora que judicializa e você fica com essa obra parada por seis meses. A solução é termos isso nas mãos de quem não enfrenta obstáculos e de quem tem recursos para investir. E não é o Estado que tem os recursos. O Estado é burocrático, precisa fazer licitação para tudo”.

No mesmo evento, Zema também foi questionado sobre as atuais gestões das estatais. O governador afirmou que ambas estão sendo bem geridas, mas que os contratos antigos são entraves para melhorias. “Contratos de 10, 15 anos atrás, que eu não tenho autonomia para estar mudando. Mas com a privatização, se prevê, inclusive, essa revisão dos contratos”.

Investimento em educação

Romeu Zema e o presidente da Fimeg, Flávio Roscoe, estiveram juntos nessa quarta no local onde irá funcionar a nova Escola SESI General Onésimo Becker de Araújo.

Segundo Roscoe, será investido R$ 1.2 bilhão na construção de novas unidades em todo o Estado. Com esse projeto, a Rede SESI passará de 35 unidades para 60. A Federação estima que 39 municípios e cerca de 100 mil alunos serão beneficiados.