Minivan Chevrolet Spin é opção acessível para quem quer espaço

Sérgio Melo - Especial Auto Papo
15/08/2015 às 10:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:21
 (Sérgio Melo / Divulgação)

(Sérgio Melo / Divulgação)

Se a família é grande, melhor que dividir a “tropa” em dois carros é ter um veículo maior. No Chevrolet Spin, versão sete lugares, cabem você, o cônjuge, os três filhos, o filho da vizinha e mais a babá. E isso com bastante conforto para cinco adultos e duas crianças (ou adolescentes), na terceira fileira, que surpreendentemente é mais espaçosa e tem melhor acesso do que concorrentes bem maiores.

Apesar da estética de gosto duvidoso, o preço é um grande atrativo. Além de custar a metade de SUVs médios com a mesma capacidade, a versão mais completa, “LTZ” (a única com sete lugares), é vendida por apenas R$ 1.580 a mais que o concorrente com menor preço, o esteticamente mais duvidoso ainda Fiat Doblò, básico, com “assentos suplementares”.

Andando, ele agrada bastante. O motor flex 1.8 de 108 cv, apesar de áspero e barulhento, movimenta os 1.325 kg com agilidade e ligeira sobra de potência. A transmissão automática com seis marchas é suave, suficientemente rápida nas mudanças e tem programação inteligente que reduz nas frenagens. Nas curvas, a suspensão firme garante boa estabilidade, apesar da maior altura.

 

 

 


 

O que é?
Categoria Monovolume, minivan

Onde é feito?
Brasil, São Caetano do Sul – SP.

Quanto Custa?
Parte de R$ 76.790 na versão LT para cinco ocupantes, salta para R$ 65.750 na mais luxuosa LTZ para sete e termina em R$ 71.190 na LTZ testada, acrescida de transmissão automática, controlador de velocidade e outros detalhes.

Com quem concorre?
Com o fim da comercialização do Nissan Grand Livna, restou apenas um concorrente direto, o Fiat Doblò, cuja versão básica equipada com assentos extras opcionais custa R$ 64.170.

Como bebe?
Na cidade fez 8,8 km/l de gasolina. Na estrada, a 110 km/h em pista expressa, 12,3 km/l.

Conteúdo:
A versão básica, com capacidade para cinco ocupantes, vem com ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de aço com calotas, travas elétricas e vidros com acionamento “um só toque”. A versão “LTZ”, com sete lugares, tem a mais: interior requintado com maçanetas cromadas, faróis de neblina, rack no teto, rodas em liga, computador de bordo e, multimídia com som, bluetooth para o celular, tela touch e comandos no volante. Opcionalmente ambas podem ter transmissão automática com “cruise control”.

Acabamento:
Montagem e pintura da carroceria impecáveis. Por dentro, assentos em tecido e predomínio de superfícies “duras” em plástico texturizado, exceto pequena faixa almofadada em tecido no forro das portas.

Segurança:
A indisponibilidade de airbags complementares laterais, de cortina e para o joelho do motorista, mesmo que opcionalmente, impede proteção mais completa. Da mesma forma, faltam controles eletrônicos para a estabilidade e tração. Quanto à proteção dos ocupantes em colisões, visto que o veículo ainda não foi submetido a “crash test” por entidade independente confiável, por enquanto nada pode ser dito.

Pontos Positivos 
- Espaço
- Desempenho 
- Preço

Pontos Negativos
- Estilo
- Segurança
- Acabamento Interno
 

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