Há seis anos em Belo Horizonte, o economista nigeriano Samuel Aiobami, 32 anos, foi felicitado ao ver a seleção de seu país jogar no Mineirão. Vestido como uma típica roupa do país africano e levando as cores da bandeira para o estádio, em português, ele relatou a felicidade de poder torcer pelas Super Águias, apelido da equipe
 

"Estou feliz de receber este jogo no meu quintal, nada tão emocionante quanto a isso. Estou muito entusiasmado. Acredito que hoje vai ser chuva de gols", ponderou o nigeriano, que estava ansioso para ver Obi Mikel em campo. "Obi Mikel é um jogador bem criativo. realmente ele pode mudar o ritmo de jogo", destacou.

 

Os nigerianos atrasaram dois dias para chegar a BH. Apenas na noite de sábado, após uma discussão pelos valores da premiação, a delegação africana desembarcou em solo mineiro. Nem mesmo este contratempo abalou a confiança de Aiobami em ver seus conterrâneos bem de perto.

 

"Eu sabia que eles viriam. Eles têm que cobrar aquilo que é do seu direito. Eles cobraram, não acho errado. Só que todo mundo ficou com medo de que será que poderia dar errado. Eu acreditava que eles viriam, como eles cumpriram", afirmou.

 

Um outro grupo de nigerianos, estes falando apenas o inglês, relatavam eufóricos a esperança de uma goleada. Mike, Adi e Larry chegaram de São Paulo e não tiveram dificuldade em chegar ao Mineirão. Eles afirmavam que a Nigéria é uma potência do futebol mundial, e os taitianos sofreriam com isso. "Não tem comparação entre Nigéria e Taiti. Nigéria é um dos times mais fortes do futebol", disse.

 

Taitianos e o gosto por churrasco

 

Familiares de jogadores taitianos estavam no Mineirão para acompanhar a seleção da ilha polinésia contra a Nigéria. Empolgados com Belo Horizonte, eles ressaltavam que se encantaram com o churrasco.