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No Afeganistão, Talibãs anunciam sua ofensiva de primavera

Folhapress
Publicado em 27/04/2013 às 10:26.Atualizado em 21/11/2021 às 03:12.

SÃO PAULO - Os talibãs anunciaram formalmente neste sábado (27) o começo de sua tradicional ofensiva de primavera, em mensagem na qual defenderam um aumento das operações militares e a promoção dos ataques para "eliminar invasores estrangeiros".

A ofensiva, que terá início amanhã "simultaneamente em todo o Afeganistão", foi batizada como Khalid bin Walid, em homenagem a um militar e estadista que acompanhou o profeta Maomé, segundo um comunicado postado pelo movimento fundamentalista islâmico em sua página na internet.

"Os ataques internos para eliminar invasores estrangeiros serão realizados de maneira coordenada e sistemática por (guerrilheiros infiltrados nas bases inimigas", disseram os insurgentes.

"Igualmente, haverá operações com mártires em bases estrangeiras e centros diplomáticos", acrescentaram os talibãs, que também pediram aos funcionários do governo do presidente Hamid Karzai que "abandonem seu regime" e se juntem a suas fileiras.

Os talibãs ameaçam com "operações coletivas de mártires nas bases dos invasores estrangeiros, seus centros diplomáticos e seus aeroportos militares", para "provocar graves perdas".

Eles também insistiram sobre a necessidade de "proteger as vidas e o bem-estar dos civis" e pediram a estes que se "mantenham longe" das bases ou comboios militares.

Os insurgentes lembraram que, 11 anos depois da invasão dos Estados Unidos e a queda do regime talibã, a "determinação e paciência" dos insurgentes os levou a forçar as "tropas inimigas" a voltar "para dentro de suas bases".

O conflito no país vive um dos momentos mais sangrentos. As tropas da Otan começaram em julho de 2011 sua retirada progressiva do país e a transferir gradualmente a responsabilidade pela segurança para o exército e a polícia locais. Este processo deve ser concluído em 2014, se forem cumpridos os prazos previstos.

Os extremistas comemoram o início da retirada das forças da Otan. "O inimigo, com todo seu poderio militar, se viu obrigado a fugir", afirma o comunicado.

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