(Ford/Divulgação)
SALTA (Argentina) – Lançada em meados dos anos 1990, o Ranger demorou para acompanhar a mudança de perfil dos consumidores, nos mercados emergentes. Se, nos Estados Unidos, ele sempre foi um veículo de carga compacto, aqui ele sempre foi visto como automóvel de rico. E foi a Toyota quem percebeu primeiro, que poderia converter uma caminhonete em modelo de luxo. Em seguida, Nissan, Mitsubishi, Volkswagen e Chevrolet seguiram a trilha.
E para recuperar o terreno perdido, a Ford lança mão de um produto totalmente inédito com 12 versões. São três opções de motorização: turbodiesel (Duratorq) 2.2 litros 16V, 125 cv, e 3.2 litros 20V, de 200 cv, além da unidade bicombustível Duratec 2.5 litros 16V, de 173 cv).
Há também duas opções de tração (4x2 e 4x4), além dos câmbios manuais de cinco e seis marchas, além da transmissão automática de seis velocidades – estes dois últimos são combinados exclusivamente aos motores Duratorq. Completam o portfólio quatro versões de acabamento e conteúdo: XL, XLS, XLT e Limited.
Do picape atual só restou o nome, já que o novo Ranger estreia plataforma e base mecânica inéditas. Em termos de estilo, o gigante da Ford segue a tendência dos utilitários japoneses, com linhas modernas e arquitetura interna bem parecida à de um automóvel de passeio.
O trabalho foi bem feito, principalmente porque o Ranger atual parece uma socialite decadente repleta de Botox.
* O repórter viajou a convite da Ford