Novo Nissan Z une passado e futuro para criar um esportivo raiz

Marcelo Jabulas
@mjabulas
03/09/2021 às 09:01.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:48
 (Nissan/Divulgação)

(Nissan/Divulgação)

Esportivos japoneses fazem sucesso no mundo todo desde a década de 1960. Leves, compactos, baratos e rápidos, esse carros criaram parte de uma espécie de seita de adoradores que atravessa gerações. E Nesse cenário esportivo, nenhuma marca é tão representativa como a Nissan. 

Modelos como Skyline GT-R, Sylvia e Z ajudaram a torná-la referência no JDM. Sigla que originalmente corresponde a Japonese Domestic Market, que designa carros exclusivos para o mercado interno nipônico, de acordo com o regulamento local. Mas que se tornou a definição para um estilo de preparação e personalização de modelos do sol nascente.

E, depois de apresentar a versão conceitual, a Nissan revelou a edição final da nova geração do Z. O cupê chega para celebrar os 50 anos da primeira geração do esportivo, protagonista na expansão da Nissan fora do Japão.

O novo Z é fiel ao conceito Z Proto, apresentado no ano passado. O carro foi projetado para remeter as linhas do 240Z, geração de estreia do esportivo. Capô longo, traseira curta, estilo fastback foram mantidos.

Elementos como os vincos do capô, formato da grade e até mesmo o desenho dos faróis e lanternas buscam uma releitura do carro de 1971. 

“Z é a pura expressão da emoção. É a paixão da Nissan envolvida em quatro rodas. O novo Z mantém sua autenticidade como puro esporte carro para mantê-lo conectado à estrada enquanto traz as tecnologias mais recentes e modernas para garantir que o carro possa ajudá-lo a se manter conectado à sua vida”, afirma o representante executivo e diretor de operações da Nissan Motor, Ashwani Gupta.

Sob o capô, o Z conta uma unidade V6 biturbo 3.0 de 400 cv e 47 kgfm de torque. Segundo a Nissan, são 68 cv a mais que seu antecessor (370Z), assim como um ganho de torque de 30%.

Como um esportivo que se preze, a transmissão é manual de seis marchas. A caixa conta com kit de embreagem Exedy de alta performance. 

Segundo a marca, a transmissão conta com recurso que direciona a alavanca para o próximo engate, exigindo o mínimo de esforço do motorista. Mas quem, ainda assim, não se sentir confortável em trabalhar o pé esquerdo, pode optar pela versão automática de nove marchas. 

Já a tração é apenas traseira, como sempre foi. E para completar o conjunto, as rodas de alumínio, aro 19, são fornecidas pela Rays.

Ou seja, trata-se de um esportivo que imprime de fábrica a “filosofia” JDM, que imprime o desempenho e performance, além do design. 

E nesse cenário, o Z irá disputar espaço com seu grande rival, o Supra. Os dois modelos se bicam desde os anos 1970, quando o Toyota ainda era uma versão de alto desempenho do Celica.

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