Apoiadores das candidaturas petistas se reuniram neste domingo (2) em um comício na avenida Augusto de Lima, em frente ao armazém do campo do Movimento dos Sem-terra (MST), no Centro de Belo Horizonte. No local, em ato de campanha, o candidato ao governo mineiro Fernando Pimentel (PT) se pronunciou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impugnou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta-feira (31). "O golpe prossegue no Brasil, impedindo o Lula de ser candidato e, mais do que isso, de ser eleito", afirmou o candidato.
No evento, diversas lideranças do partido também se reuniram, dentre elas a candidata mineira ao senado Dilma Rousseff, a candidata a vice na chapa de Pimentel Jô Morais (PCdoB) e o líder municipal do PT, o vereador Arnaldo Godoy.
A candidata e ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também comentou a decisão, fazendo um paralelo entre a sentença e o impeachment sofrido por ela em 2016. "No dia 31 de agosto, exatos dois anos do golpe, outro golpe foi dado ignorando totalmente a recomendação da ONU que dizia que Lula não poderia ter seus direitos eleitorais cassados", bradou.
Militância
O ato reuniu uma série de movimentos de trabalhadores do campo, entre eles o Movimento dos Sem-terra (MST).
Ainda não há previsão de quantas pessoas estavam no comício, que começou por volta das 10h e fechou o sentido bairro da avenida Augusto de Lima, na esquina com a Avenida do Contorno.
Campanha
De acordo com o Fernando Pimentel, a campanha do Partido dos Trabalhadores vai sempre ter a figura do ex-presidente Lula na linha de frente, independentemente da chapa. "Nosso candidato a vice, professor Fernando Haddad está preparado para assumir a qualquer momento, mas seguiremos com nossa luta para o Planalto seja com Lula e Haddad ou Haddad e Manuela (D'ávila - PCdoB)".