O Carnaval também trouxe manifestação política país afora. Mesmo que pequena e concentrada.
O bloco “Tico, Fico Serra Copo” foi invadido por uma onda pró-Lula, na noite do último domingo em Belo Horizonte. Dezenas de foliões que estavam no túnel da Lagoinha gritaram “olê, olê, olá, Lula, Lula”. A manifestação foi transmitida no Twitter dos deputados petistas Durval Ângelo e Rogério Correia.
Também teve fantasia de presidiário, uma alusão à condenação do petista, pelas ruas da capital. Já na Sapucaí, no Rio, mais protestos. Desta vez, contra as medidas do presidente Michel Temer (PMDB), como a reforma trabalhista.
Mas foi o deputado Jair Bolsonaro o responsável pela mais pitoresca manifestação do Carnaval. Ele simplesmente disse que o problema da violência na Rocinha, no Rio de Janeiro, seria resolvido se exterminasse toda a comunidade.
Não demorou para que surgissem posts, nas redes sociais, de bandidos armados propondo a extinção de Bolsonaro. Além, claro de manifestos sérios de entidades ligadas aos direitos humanos. O Carnaval mostrou que Bolsonaro pode não incomodar tanto quanto pensa que o fará nas eleições deste ano.
Passada a folia, é hora de cair na realidade!
CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lança a campanha “se votar, não volta”.
A ideia é estampar o rosto de deputados federais que são favoráveis à reforma da Previdência em faixas e cartazes e espalhar por protestos interior afora. Nesse ano, eles passaram pelo crivo das urnas.
A campanha é nacional e já está dando o que falar.
Só dois
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), saiu da lista de nomes para compor a chapa presidencial do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Continuam na lista o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o senador Antonio Anastasia (PSDB).