Um dos pontos mais importantes quando falamos em inteligência emocional é a nossa capacidade ou tentativa de decidir, identificar e controlar o que fazemos com as nossas emoções. Em resumo, seria a busca do equilíbrio do que pensamos, fazemos e falamos, permitindo assertividade na comunicação.
Mesmo em momentos de raiva ou estresse, podemos nos expressar de uma forma construtiva ao invés de destrutiva se ficarmos atentos aos impulsos das emoções, admitindo e assumindo toda a responsabilidade por aquilo que é dito ou feito.
A comunicação coerente é uma combinação entre o que você está dizendo e vivenciando, de uma forma satisfatória.
Para uma comunicação assertiva, tenha sempre conhecimento do que está falando, busque informações sobre o que quer transmitir e evite o “eu acho”. Passar credibilidade e segurança para o interlocutor é indispensável.
Seja simpático e gentil. Coloque-se no lugar dos outros e entenda que as pessoas podem ter visões diferentes da sua, e que você deve respeitar. Tente perceber se a pessoa está realmente entendendo o seu ponto de vista ou se você está falando, falando, falando, sem deixar que o outro se comunique também.
São péssimos comunicadores pessoas prolixas, que falam demais, mas não falam nada. A comunicação assertiva é direta ao ponto, sem rodeios. Se apegar a detalhes demais e que talvez não tenha relevância para o assunto, torna a conversa cansativa para quem está ouvindo.
Outro cuidado importante é não confundir assertividade com agressividade. Não faça julgamentos de valor e imponha suas ideias a qualquer custo.
Demonstre conhecimento e segurança no que está apresentando. Porém, se mesmo assim, sua ideia não for unânime, respeite o olhar e entendimento do outro.
Não menos importante, uma falha grave que ocorre na comunicação do dia a dia, que precisa de muita atenção, é o uso correto da língua, tanto falada quanto escrita. Falar ou escrever errado passa uma péssima impressão e impede que ganhe credibilidade. Além de poder passar uma mensagem diferente do que realmente era desejado ser transmitido.
A linguagem corporal também “fala” muito. A comunicação não verbal impacta no discurso. Então transmita mensagens corporais corretas e coerentes com o que está sendo discutido e observe os sinais do seu interlocutor também. Isso pode, inclusive, direcionar ao sucesso da discussão.
Uma boa comunicação é feita de autocrítica, bom senso e treino. Prestar atenção na forma como as pessoas se comunicam no dia a dia, pode também ser uma ótima maneira de aprimorar a própria forma de se comunicar.