Combustíveis disparam e impactam preços em BH

30/01/2018 às 22:26.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:03

Os consumidores e as empresas já estão sentindo mais o peso dos reajustes dos combustíveis neste início de ano. Ontem, em Belo Horizonte, já era possível encontrar o litro da gasolina na casa dos R$ 4,390 em um estabelecimento na Zona Sul de Belo Horizonte, que ainda estampava uma placa promocional.

Na última segunda-feira, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), após a 13ª alta semanal consecutiva, o valor do produto mais salgado no país foi encontrado no Acre, a R$ 4,71. O preço do diesel também na capital mineira já encosta nos R$ 3,50. Em alguns casos, os reflexos nos custos do frete repassados ao consumidor já chegam a até 25%.

A nova política de preços foi adotada pela Petrobras no dia 3 de julho do ano passado. Ela permite a majoração ou a queda dos valores praticados nos combustíveis, inclusive de um dia para o outro. A ideia da estatal é repassar com maior frequência as flutuações dos custos do petróleo no mercado internacional e permitir um ajuste em relação ao mercado interno. No entanto, neste período de acompanhamento pela empresa, os aumentos praticados nos produtos têm superado as quedas. Os impactos diretos têm sido nos índices de inflação, que já começam a trazer o repasse dessas altas.

Com a crise econômica no país e o baixo poder de compra da população, empresários têm buscado alternativas para não repassar todo o aumento praticado pela Petrobras nas refinarias. Entre as opções encontradas para reduzir os custos estão os fretes compartilhados de hortifrutigranjeiros, terceirização de entregas e até a própria manutenção de motores dos veículos tanto a diesel quanto a gasolina.

No último dia 19, a Petrobras resolveu também alterar a política de preços do gás de cozinha. A correção nos valores do produto deixará de ser mensal e passará a ser trimestral. Mesmo com a redução de 5% no valor do botijão de 13 quilos, o produto já acumula alta 13,5%, tendo o custo saltado de R$ 60,91 em julho do ano passado para R$ 69,15 neste mês.

Com essa dança dos preços, cabe ao consumidor pesquisar bastante antes de efetuar qualquer compra, seja de combustível ou até mesmo de produtos de primeira necessidade, sob pena de perder dinheiro de um estabelecimento para o outro.
 

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