Vacinação é vital para proteger a coletividade

06/08/2018 às 22:12.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:47

A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, iniciada ontem e que vai até 31 deste mês, precisa da adesão em massa de pais, mães e responsáveis por todas as crianças de 1 ano até 4 anos, 11 meses e 29 dias – 11,2 milhões de pequenos no país, cerca de 100 mil deles em Belo Horizonte, onde já há 12 casos suspeitos. 

É imperativo evitar que reinstalem-se em nosso cotidiano doenças graves que estavam praticamente erradicadas e voltaram a dar as caras não só no Brasil, mas em outros países, inclusive na Europa – caso do sarampo.
Meninos e meninas na referida faixa etária que já tenham sido imunizados contra o sarampo, é bom destacar, também devem ir aos postos para receber a tríplice viral, desde que não tenham tomado vacina nos 30 dias anteriores. 

O motivo desse reforço, explicam especialistas, é que a soroproteção propiciada pela vacina a cada dose é de 95% do público que a recebe. Mas, quando se aplica a dose extra, aqueles 5% que não foram protegidos na primeira aplicação passam também a desenvolver anticorpos contra a doença.

E que fique claro: crianças já imunizadas não alteram seu estado por receber outra dose. O mesmo esclarecimento vale para desfazer mitos que têm circulado sobre a vacinação, notadamente nas redes sociais, e que eventualmente poderiam desencorajar a imunização. 

Um deles, absurdo, é o de que as crianças poderiam desenvolver outras doenças ao receber a dose anti-sarampo, como o autismo. Isso não procede, como garantido por diversas entidades médicas e científicas.

No caso da vacina anti-pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a Vacina Inativa da Poliomielite (VIP), que é injetável, durante a campanha. Já os menores de 5 anos que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a VOP, a famosa gotinha.

Vale lembrar que, por mais que a vacinação possa ter apelo individualizado para pais e mães – já que ninguém quer os filhos em risco –, trata-se da forma mais eficaz de prevenção de surtos e epidemias. 
Quanto mais indivíduos vacinados, menor a chance de que vírus transmitidos até pelo ar, como os patógenos do sarampo e da pólio, circulem, prejudicando a coletividade. 

  

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