Obrigado, leitores

24/03/2020 às 21:40.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:04

Nesses tempos de quarentena, eis a primeira frase a ser dita ao leitor: fique em casa e siga as recomendações das autoridades.

Mas tenho outra palavra a ser dita: “obrigado”. Aproveitei a quarentena para incrementar os vídeos. Aos poucos, meus canais começam a crescer. Obrigado, mesmo.

Quando chegarmos aos milhares de acessos, produzirei conteúdos exclusivos para os membros. Além das dicas de estudos, haverá: 1) “causos” da Polícia, decorrente do exercício do cargo de delegado federal; 2) ferramentas mentais para memorizara conteudos jurídicos.

Para começar, adiantarei uma dessas ferramentas mentais. E não me peça para chamar de macete. Porque a etimologia de “macete” remete a uma ferramenta semelhante a marreta, com a qual se golpeia um formão. 

Então, se seu professor te dá um “macete”, ele está abrindo a sua cabeça com o formão para ver se entra alguma coisa nela. Então, vamos a uma ferramenta mental sobre os direitos fundamentais. Para tanto, contarei uma estória:

Aquele ancião era apaixonado pelos seus passarinhos. E eis que recebeu a visita de uma fiscal do Ibama. Ela se destacava pela beleza... e... e... por nenhuma aliança no dedo que indicasse ser casada.

Ao chegar, ela atendeu o telefone. E foi inevitável ao ancião ouvir a conversa. Tratava-se de uma briga como o namorado.
- Hum! A maré está pra mim – pensou o ancião. Ela é bonita... solteira... e acabou de brigar com o namorado.

Em seguida, a jovem fiscal apreendeu os passarinhos. Não adiantou o ancião protestar quase chorando:
- Os passarinhos são a minha vida. Sem eles, como eu vou viver?
E a fiscal respondeu: “Viva livre igual seu passarinho”.

Agora, peguemos as letras iniciais da frase dela: V. L. I. S. P. E temos a sigla ViLISP (o primeiro “i”, minúsculo”, entrou para dar sonoridade à sigla). E aí estão os direitos fundamentais previstos no “caput” do artigo 5º da Constituição Federal. Veja:

ViLISP: vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade. E não se esqueça da frase da bela fiscal: “Viva livre igual seu passarinho”.

E o leitor pergunta: “Por que devo saber que a jovem fiscal brigou com o namorado enquanto atendia o ancião?” 

Bem... isso não tem nada a ver com o conteudo a ser memorizado. Mas serviu para você prestar atenção na dica. Garanto que, daqui a 10 anos, você se lembrará da estória, mas sobretudo da frase e da sigla a ser memorizada.

A todas e a todos eu desejo bons estudos.

  

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