Claudia Cordeiro *
Diariamente, ouvimos que o Brasil está passando por uma crise e somos bombardeados de más notícias sobre nossa economia. Uma pesquisa do Sebrae lança, entretanto, novos ares à situação, mostrando que o brasileiro sabe “fazer do limão uma limonada”. Os dados indicam que a taxa de empreendedorismo atual é a maior em 14 anos. Hoje, cerca de 39% da população brasileira é empreendedora. A pesquisa destaca ainda que, em 2015, 44% dos empreendedores começaram o seu próprio negócio por necessidade e não por uma oportunidade. Válido ressaltar que, em 2014, esse dado representava apenas 29% dos empreendedores.
Sob a ótica do momento da economia, o estudo, no mínimo, chama a atenção. Como profissional da área de marketing, não tenho dúvidas de que a vontade de mudar a situação, aliada à criatividade do brasileiro para se transformar de acordo com sua necessidade, é que farão a diferença em nosso país. A crise pode fechar portas, mas também abre novas oportunidades.
Tenho visto tentativas diárias de virar o jogo. E acredito que é assim que se age. Acompanho histórias de quem tem apostado no empreendedorismo a baixo custo como uma maneira de driblar a crise e o desemprego. Ser um empreendedor não é algo simples: é preciso conhecer o mercado, entender de finanças e calcular todos os riscos. Diria que é desafiador. Entretanto, quem faz essa análise com calma e olhar atento encontra “soluções” para as lacunas em aberto nessa avalanche de mudanças.
Abrir o próprio negócio não é tão difícil como parece. É possível montar uma loja em formato reduzido e contar com grande fluxo de consumidores e divulgação de seus produtos. Hoje, as redes sociais e os digital influencers têm sido ferramentas fundamentais para o desenvolvimento dos negócios, principalmente os ligados à moda.
Acredito que a aliança entre o modelo de negócio apropriado com a divulgação correta seja um dos pontos cruciais para a mudança desse cenário e a retomada da nossa economia. Sucesso!
(*) Gerente de Marketing da Feira Shop