Luciano de Assis Fagundes*
A recente comemoração pelos 120 anos de Belo Horizonte deve servir também para aprofundarmos análises capazes de levar ao entendimento dos contextos que tornaram esta capital um dos principais centros econômicos do país.
É fundamental lembrarmos que, historicamente, o setor de comércio e serviços é o carro chefe da economia de BH. Para se ter ideia da importância dessa área, o setor contribui com cerca de 66% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, segundo dados da Fundação João Pinheiro.
É nesse campo que o Serviço Social do Comércio, o Sesc, integrado ao Sistema Fecomércio MG, vem exercendo um papel de protagonismo na oferta de serviços que fazem toda a diferença na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores desse segmento.
São diversas atividades - a maior parte delas gratuitas - cuidadosamente elaboradas nas áreas de educação, assistência, cultura, saúde e lazer (esporte, recreação e turismo social). Tudo isso em uma instituição que cultiva, diariamente, a perspectiva de horizontes cada vez mais amplos para os seus milhares de usuários.
Com ampla atuação em Minas Gerais, desde 27 de junho de 1948, o Sesc contribuiu de forma efetiva, ao longo das últimas décadas, para posicionar a capital do estado entre as melhores e mais importantes cidades do país. Um indicador que anima mas que exige responsabilidade de todos para que as conquistas geradas até aqui sejam mantidas e, sobretudo, continuemos avançando.
Não há setor ileso aos percalços macroeconômicos da política nacional. Mas é em momentos de crise que a existência de uma instituição como o Sesc se faz notar ainda mais, mostrando-se essencial por tornar acessíveis produtos e serviços que, em uma conjuntura maior, acabam ficando cada vez mais distante do alcance da população trabalhadora.
Os 120 anos de Belo Horizonte também são comemorados por todos nós, do Sesc, com a alegria de um grupo que teve a honra de contribuir altivamente com a trajetória de uma das capitais de maior prestigio nacional. São muitas conquistas consolidadas nestes anos aliadas à consciência de que podemos e faremos muito mais.
(*) Diretor regional do Sesc em Minas Gerais