A percepção da unidade na pandemia

09/06/2020 às 20:55.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:44

Rita Pagano*

Em tempos difíceis, desafiadores, turbulentos, que causam medo do desconhecido, tornam-se ainda mais importantes a calma e a reflexão.
Haverá muita tristeza, dúvida, incerteza, vidas perdidas, mas se esforce para manter a calma, a clareza, para só então poder ajudar a si mesmo, ajudar a quem você ama e aos outros ao seu redor, pois só com esse pensamento humanitário será possível vencer.

A percepção da unidade se torna gritante e incontrolável, um sentimento de solidariedade quando pensamos no outro e no bem coletivo para o retorno do equilíbrio.

Em um momento onde beleza, moda, colocação social, ideologia, religião, armas, dinheiro e tudo o que faz pessoas competirem entre si, que ditam tendências, discriminam e centralizam o poder não têm mais importância, é o momento onde todos somos um. Somos todos iguais, apenas humanos.

O caos também dá lugar à oportunidade de parar e pensar no que realmente é importante. E assim a correria também para, a poluição diminui, as pessoas têm mais tempo ou o mesmo tempo de antes, só que agora ele é apenas usado para estar com quem se ama, para usar a criatividade, a arte de se reinventar, definir o que é necessário, o que é extra, o que importa e o que é superficial.

Percebendo que o tempo, agora de sobra, é o mais importante pois, sem ele, não existiria nada, nem o recomeço. A possibilidade de ressignificar o cenário de tristeza, pânico e transformar. Um tempo onde mesmo estando separados, nunca estivemos tão unidos!

* Terapeuta holística belo-horizontina que vive no exterior há 14 anos

 

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