Aprenda a ser feliz

06/02/2017 às 21:25.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:44

Eunice Brito*

Vivemos numa era em que muitas pessoas se relacionam de forma virtual ou se isolam, com medo de se entregar ou fazer a troca humana com os outros. Esse modelo “fast” nos afasta de nossa essência e da possibilidade de nos conhecer melhor. Temos pressa para alcançar nossos objetivos, metas e resultados, incluindo a imagem do ser humano perfeito, que gera autocobrança e exigência nos relacionamentos. 

Então, pergunto: a que preço nos lançamos na corrida do sucesso, considerando apenas os valores materiais? Como ficamos na relação conosco mesmo e com o outro? Que planeta estamos alimentando para as futuras gerações?

O desafio aqui é reunir ou estabelecer o diálogo consciente com todas as partes que coexistem dentro de nós, buscando sentir a paz interior. E, assim trabalhar pela paz nas relações e no todo.

A paz pressupõe a aceitação de todas as sensações, pensamentos e sentimentos pessoais. Tomar consciência de nós mesmos nos leva ao caminho de fazer as escolhas da vida de forma mais consciente, buscando o contato com a integridade e a harmonia interna. Desta forma, somos nossos próprios tomadores de decisões, ao invés de decisões baseadas em padrões aprendidos.

Os padrões aprendidos podem ser interessantes se realmente estiverem alinhados com a nossa integridade e harmonia enquanto pessoas. A integridade e a harmonia de nosso ser têm como ponto de partida a autoestima, a percepção e a consciência que temos de nosso Eu, da essência que mora dentro de nós e que, mesmo com todas as experiências, continua integro em nós.

Algumas teorias denominam esta parte de Self, centro interior, etc. O importante é saber que existe esta Luz que nos impulsiona à vida e nos diz que somos a manifestação da força Universal e, portanto, merecemos Amor.

Quando conseguimos nos conectar com a expressão desta força, sentimos alegria e disposição para enfrentar os desafios da vida. Conseguimos, ainda, responder aos eventos e circunstâncias de forma consciente, ao invés de nos tornar reativos aos fatos e situações. Enfim, tornamo-nos autorresponsáveis por tudo que chega ou acontece na nossa trajetória.

(*)Eunice Brito é Psicóloga, Consultora, Coach, fundadora da Semilla Treinamento Empresarial 

 

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