Acácio Alves*
O digital business tornou-se uma realidade e hoje ocupa lugar de destaque entre as prioridades das seguradoras.
Uma pesquisa revelou que 100% das seguradoras brasileiras esperam que o ritmo da mudança tecnológica aumente drasticamente em três anos. Já 91% acreditam que a Internet das Coisas (IoT) promoverá mudança ou transformação completa na indústria. Além disso, 100% acreditam que a adoção de modelo de negócio baseado em plataformas e o envolvimento em ecossistemas de parceiros digitais são fundamentais para o sucesso. E 83% acreditam que esse tipo de modelo de negócio fará parte da estratégia de crescimento dentro de três anos.
Entretanto, tornar-se digital não significa apenas conhecer ou utilizar tecnologia. Não basta oferecer apps e prover transações em celulares. O conceito vai além de interfaces amigáveis em dispositivos móveis. É preciso repensar a operação por inteiro.
No caso das seguradoras, algumas funções já vêm sendo ofertadas em autosserviços e personalização, como tarifação e pagamento conforme a utilização, uso de wearables para antever e prevenir doenças (reduzir custos dos sinistros), vistoria pelo próprio usuário e aviso de sinistro via mobile.
Apps que automatizam serviços são bons exemplos de como a conectividade e a IoT facilitam os processos no mercado de seguros. Para tornar uma seguradora realmente digital, é imperativo conhecer o cliente a fundo, seus hábitos, necessidades e níveis de exposição a riscos, além de conectá-lo via múltiplos canais de relacionamento (omnichannel).
Ser digital é o único caminho economicamente viável para tornar-se mais competitivo. As seguradoras digitais são reconhecidas pelo caráter inovador, são ágeis e combinam seus negócios e produtos com a tecnologia para criar novos modelos de negócio e facilitar a vida dos clientes.
Não se trata de usar mais tecnologia, mas permitir que clientes e parceiros tenham mais sucesso através da mesma, enxergando-a como peça fundamental para promover essa mudança.
(*) Diretor Executivo da Provider IT