Angela Paulo*
Bem-vindos a era multi-screening. As multitelas TV, PC, tablets, telefones, entre outros, têm sido o pulmão das relações humanas e, principalmente, o instrumento ímpar de conexão entre o consumidor e as empresas. Essa tecnologia é assunto bastante relevante para aquelas empresas que buscam se consolidar no mercado, bem como para os consumidores que primam pela comodidade, qualidade e melhor preço.
Embora o “papo de vendedor” seja um dos grandes trunfos de empresas para bater metas de venda, o comportamento do consumidor mudou e passou a ser multitelas.
O ser humano é naturalmente comunicativo e adaptável. Assim, as estratégicas para ser visto na tela, tornam-se cada dia mais importantes para as empresas que têm dedicado atenção a esse novo formato: usam e abusam das vitrines digitais com suporte de plataformas responsivas que conectam cada vez mais o consumidor em seus desejos pessoais e alcançam número muito maior de público do que as lojas físicas.
No Brasil, segundo pesquisa realizada pela Ipsos Brasil, 63 milhões de pessoas acessam dois tipos de tela (TV + PC) e 30 milhões acessam três (TV + PC + smartphone). A versatilidade entre telas é simultânea e sequencial. A TV é a tela que mais se repete: 52% da população online assistem à TV e acessam a internet ao mesmo tempo; 68% veem TV e usam smartphones. Dentre os brasileiros que acessam três tipos de tela, 27% fazem suas compras online, ou seja, as empresas não podem pensar na internet e redes sociais como mero mural de anúncios.
Neste cenário, para que uma marca seja conhecida e reconhecida digitalmente, de forma a apresentar conteúdos criativos em plataformas seguras e garantirem engajamento da marca com seu público, é necessário planejamento estratégico, técnica apropriada e executada com linguagem forte e com poder de persuasão. Pense nisso!!! Um clique pode fazer a diferença na tela do saldo bancário de sua conta.
(*) Especialista em comportamento em mídias sociais e em comunicação digital, palestrante de Comunicação e Novas Tecnologias