O que aprendi com Freddie Mercury

19/11/2018 às 20:19.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:54

Mauro Condé*

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte o filme sobre o famoso grupo de rock Queen. Ele me levou para o Estádio de Wembley, Inglaterra, em 1985, onde fui recebido pelo vocalista Freddie Mercury, no dia em que o Queen precisou de apenas 20 minutos para mudar a história do rock.

Fui logo pedindo para ele: Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.

Ele me mostrou várias passagens da vida, repleta de crises .

Abaixo destaco as lições positivas que extraí :

A pressão cria Lendas!

Desde o nascimento, ele sofria muita pressão na pele de uma pessoa excluída e discriminada pela sociedade, primeiro como um filho de indianos nascido no Zanzibar, depois como um ajudante de cargas num aeroporto até superar decepções profundas e se transformar numa lenda como o primeiro super star africano da história.

Nunca deixe outra pessoa dizer quem você é! Aconteça o que acontecer, nunca se curve.

Zombado e ridicularizado pelas pessoas que insistiam em rotulá-lo negativamente por causa da origem humilde ou por causa da arcada dentária avantajada, em vez de dar permissão para que o críticos o destruíssem, ele transformou cada crítica, cada suposto defeito numa alavanca para a formação de sua personalidade vencedora.

Descomoditize-se! Crie e inove !

Para não se transformar num velho dinossauro obsoleto naquilo que você faz, crie e construa coisas novas em série, fazendo aquilo que você gosta e gostando muito do que você faz. A cada novo álbum e novo show, o Queen introduzia mudanças revolucionárias no ritmo, no visual e no jeito de abraçar seus fãs.

Construa uma marca memorável e eterna!

Freddie Mercury foi um ás na criação de sua marca, desde a mudança de seu nome até a alteração da identidade da banda de Smile para Queen.

Usou a arte em prol da inclusão dos excluídos e mostrou que marca boa é aquela que consegue gerar emoções positivas nos fãs, fazendo com que eles se incendeiem por dentro sem se queimarem devido à água que suas músicas colocam no cantinho do olhos dos que as escutam.

*Palestrante, consultor e fundador do Blog do Maluco
 

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