Quase tudo pronto

26/11/2018 às 20:58.
Atualizado em 28/10/2021 às 02:23

Aristóteles Drummond*


O presidente eleito, Jair Bolsonaro, praticamente escalou o time que o vai ajudar a mudar o Brasil e definir linhas de ação em diferentes segmentos. A opinião pública percebe que as escolhas, opções, prioridades e conceitos são corretos e totalmente independentes de populismo barato e irresponsável que nos levou a esta situação. Nota-se que a autoridade será restabelecida e a lei cumprida com rigor, quando necessário.

É preciso fechar o circuito na direção de enfrentar com realismo a verdadeira guerra civil que vivemos com a violência urbana, invasões no interior, áreas do território nacional fechadas a fiscalização da Polícia Federal e demais órgãos. Liberados os agentes da lei para o enfrentamento correto dos bandos armados, deve-se sentir logo uma retração na violência.

A corrupção, que a esta altura já parece temerária na esfera pública, deve ser combatida de maneira racional e transparente. E o setor público, aliviado do peso de um aparelhamento político-ideológico de alto custo, inclusive no exterior, sem nenhuma contrapartida para a população.

O povo já não acredita na orques-</CW>tração dos derrotados e frustrados. No caso dos médicos cubanos, ficou claro que todos poderão permanecer no Brasil desde que passem por uma revalidação prevista em lei, com prazos razoáveis, e tenham contratos e remuneração pagos sem intermediação de governo estrangeiro, que trafica mão de obra, com toques de ideologia. 

Também já cai mal a mesquinha pescaria de frases fora do contexto para comprometer escolhidos ou pessoas da confiança presidencial. Negrão de Lima já dizia, que o esporte nacional não era o futebol. Era a intriga, denominada na época de “fofoca”. Parece atual!

Detalhe é que, de certa forma, Bolsonaro repete Churchill ao prometer “sangue, suor e lágrimas”, pois não pode promover reformas, ajustar contas, corrigir excessos, sem sacrifícios da sociedade. Mas prevalece a confiança de que tudo será feito com o apoio do Parlamento. Tudo quase pronto para o espetáculo começar. Vamos torcer pelo sucesso.

(*)Escritor e jornalista
 

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